Cerca de 9 mil anos atrás, a domesticação do milho começou a ser feita no México. E este é o primeiro indício da origem da pipoca. Em 1948 e 1950, pesquisadores descobriram resquícios arqueológicos de pipoca na Bat Cave, no centro-oeste do Novo México, com tamanhos que variavam de 1 cm a 5 cm. Provavelmente, elas foram consumidas 3600 a.C! Por isso, para entender de onde vem essa iguaria tão amada, conheça a origem da pipoca!
Para começar, muitos historiadores acreditam que, o milho de pipoca, seja o primeiro tipo de milho que a raça humana teve contato. Isso porque as espigas de milho mais antigas da humanidade comprovam a teoria que ela já era consumida como petisco. Em lugares que hoje são os Estados Unidos. Neste sentido, antigos indígenas norte-americanos cultivavam o milho, que era conhecido como mahiz, e os apresentaram aos inglesas quando eles adentraram a América nos séculos XVI e XVII.
Na época, os nativos perceberam que os grãos de milho começavam a estourar quando estavam perto, ou fossem atirados ao fogo, ou até mesmo na areia quente. Na época de sua descoberta, a pipoca não era apenas um petisco, mas também uma forma dos indígenas e astecas confeccionar guirlandas, oferecidas às mulheres para se enfeitar durante danças e rituais.
Curiosamente, a ação de estourar o milho de pipoca foi descoberta acidentalmente, no século 19, nos Estados Unidos. Na época, a pipoca era conhecida e vendida como “Pérola” ou “Sem Parar”. Posteriormente, foi criado o termo popcorn, uma abreviação para “popped corn”, que apareceu pela primeira vez em um dicionário em 1848.
Posteriormente, quando o arado de disco ficou popular nos EUA, em meados do século XIX, o cultivo do milho ganhou novas proporções, o que tornou o costume de estourar pipoca uma diversas popular. Sendo assim, um dos primeiros carrinhos de pipoca da história foi criado por Charles Cretors, em 1880, em Chicago. Logo após o nascimento das primeiras pipoqueiras, a pipoca se popularizou rapidamente.
Não poderia dar outra: a pipoca começou a ser vendida em feiras e circos, além de mercados em todo o lugar. Curiosamente, quando os cinemas surgiram, não era permitida a entrada de pipoca, pois acreditava-se que sujava muito o lugar, porém, o público desrespeitava e trazia a sua própria pipoca, portanto, os cinemas viram uma opção de negócios e começaram a vender antes das sessões. Na época, o primeiro a fazer esse negócio foi Glen W. Dickson, que instalou uma máquina de pipoca no hall de entrada da sua rede de cinema.
Posteriormente, quando os Estados Unidos entraram em guerra, o açúcar era enviado para os soldados americanos de além-mar. Ou seja, os doces eram escassos, o que obrigou os americanos a consumir pipoca doce três vezes mais. Inclusive, pode-se dizer que a pipoca doce é extremamente saborosa e econômica, pois precisa apenas de uma pequena quantidade de açúcar ou chocolate.
Uma das empresas que se destacou com a venda de pipoca e milho nos Estados Unidos, durante o auge da pipoca, foi a família Redenbacher Popcorn. Em 1970, uma das marcas de pipoca mais famosas do mundo foi criada por Orville Redenbacher. O que foi uma verdadeira benção, pois enquanto os outros negócios arrumavam, a pipoca prosperava mais a cada dia.
No Brasil, o crescimento da pipoca tem sido maior a cada dia que passa, pois as safras de milho dobraram a sua produção, com destaque para o estado do Mato Grosso. Sendo assim, o crescimento desse mercado tem levado o Brasil à auto suficiência em milho de pipoca.
Por fim, podemos dizer que pipoca é uma coisa que todo mundo ama! Doce, salgada, quentinha, com manteiga, não importa! Quando queremos assistir um filme, sempre pensamos no famoso milho estourado, e pelo andar da carruagem, essa tradição não irá mudar tão cedo.